Eu, passeando em pensamentos anteriores, vasculhando as antigas gavetinhas das minhas lembranças, deparei-me a uma dor. Uma dor antiga, uma dor passada, ardida. E encontrei também os seus reflexos.
"Se o espaço enquadrar o belo, estou em pertinência. Minha dor é linda.
No que transpareço o que há dentro de meu ser, logo me vem ao pensamento um medo gigante de falar. Desses de criança, desses infantis.
Amor tenta dizer, mas não consegue. Realmente, teme a resposta. Lamenta a falta do seu. Procura não sucumbir esse sentimento tão precioso. Esse início de saber como se ama.
Entra, conhece o quartinho da paixão, parece ser tão o que dizem. É clichê, mas é real. E é isso que mesmo importa."
Reflexos de minha autoria. Que refletem uma dor bem sentida. Hoje dou uma risada gostosa e apenas contemplo minha antiga dor. Que continua em sua forma mais poética.
domingo, março 21
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