segunda-feira, outubro 11

Eu poesia.

         A poesia que se esconde em meu ser é invisível aos olhos. Ela toda, concreta, sólida, absoluta, não está presente em mim.
         A poesia, dita por si só, mistura-se em meus cabelos, em minhas mãos, em meus pés, em meus olhos, em minha voz.
         Prezo em ser tudo aquilo que faz bem e percorre com serenidade.
         Vivo em tentativa de me tornar somente arte.
         Ser sensível mesmo em momentos de instabilidade.
         Voar. Pássaro em meio ao debater dos ventos.
          Deixar que a vida leve-me, leve como as folhas que se deixam levar.