quarta-feira, junho 23

Eu finjo ter paciência.

Os jovens crescem, os jovens encaram a vida, os jovens percebem a imensidão.
Escrever a realidade do momento é permanecer real no mesmo. O que passa também é realidade.
Oras, eu me perco.
Despenco quando não estou dentro de mim e quando não respeito minha individualidade. Ser individual é método para viver.
Ser de si é remédio para não morrer.
E o corpo pede um pouco mais de alma.

O mundo cobra o acerto do homem. O erro é culpa. Entretando, digo: o fundo do poço é liberdade, entendem? Ninguém nunca o permite. Eu permito. Ou, ao menos, quero permitir com almejo de simplesmente entender o material que o compõe, o limite de profundidade, tudo é necessário.

E, depois, subir.

sábado, junho 5

A resposta é

A resposta é ser indiferente? É ser desapegada, pouco interessada e cada vez menos sensível? Não sei, eu não passo disso. Vou sumir.
Às vezes é necessário ser telespectador dos atos realizados, quem sabe tudo se resolve por fenômeno da natureza.
O meu problema é a sensibilidade exacerbada. Percebo que, a cada momento, assusto o meu corpo. Concluo que, agora a história não precisa ser contada por mim, muito menos ter vivida por mim.